sábado, 26 de setembro de 2015
3 booktubers que você precisa conhecer!
Hey gente, tudo bem? Então estive pensando... conheço muita gente legal que faz vídeo pro youtube e pensei que talvez fosse legal compartilhar isso com vocês. Serão vários posts e espero que vocês gostem das pessoas que vou indicar!
Se conhecerem alguém podem comentar o link do canal, adoro conhecer gente nova! Os primeiros indicados são:
Já conhece algum dos três? Se sim, me contem nos comentários. Se não, o que ta esperando pra ir conhecer? Um beijo até o próximo post! ♥
Se conhecerem alguém podem comentar o link do canal, adoro conhecer gente nova! Os primeiros indicados são:
Já conhece algum dos três? Se sim, me contem nos comentários. Se não, o que ta esperando pra ir conhecer? Um beijo até o próximo post! ♥
sábado, 19 de setembro de 2015
Escritos: Nós que se desfazem, laços que se refazem.
Leia ouvindo: Não vá embora - Marisa Monte.
Sabe a saudade ela que tinha de você, pois é ela finalmente foi embora. E deu um novo espaço no coração que não levou pouco tempo para ser ocupado. Alguns meses se passaram e vida foi seguindo, meu coração sempre foi tolo, porém não masoquista.
E na primeira oportunidade que nós tivemos te chutamos para longe, ninguém merece sofrer sem necessidade. Esse chute me proporcionou diversas opções, contudo a melhor delas não foi "ocupar" meu coração novamente, foi alguém chegar tirar e ao mesmo tempo pôr tudo no lugar e me deixasse meio sem ar.
O tempo vai passando e o sentimento vai se espalhando espontaneamente como foi nós dois, acho que não poderia ficar mais feliz hoje quando o sol se pôs. Lembrar desse novo nós ao olhar pelas janelas do ônibus, quando escrevo textos estupidamente estranhos ou até mesmo quando algum personagem dessa história cita algo que me lembra você.
Enquanto uns planeja ter um amor de cinema, só desejo que isso seja bom e que me dê bons frutos no final.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Playlist: Tiago Iorc
Oi gente, provavelmente vocês devem se lembrar desse carinha! Eu já falei par você nesse post aqui da Anavitória sobre ele.
Tiago Iorc dono de uma voz encantadoramente linda e de letras que te fazem se apaixonar mesmo sem estar apaixonado. A voz dele é um calmante natural e ele caba de passar pelo Recife com sua Turnê - Troco Likes que eu infelizmente não pude ir :'(
Mas isso não me impede de escutar sue último Cd pelo menos uma vez ao dia, já sei todas as músicas de cor! Tenho uma playlist no spotify caso estejam interessado em ouvi -lá clique aqui
Deixarei pra vocês no post minhas 4 músicas favoritas, caso jpa conheçam ele ou conheceram agora escutem o cd e me contem qual sua música favorita dele, okay? Aguardarei os comentários ♥
1 - Cataflor ♥
2 - Coisa linda ♥
3 - Amei te ver ♥
4 - Alexandria ♥
Depois de ouvir essas músicas como não amar esse homem? Conhecem o Tiago ou acabaram de conhecer? Me contem nos comentários ♥
Tiago Iorc dono de uma voz encantadoramente linda e de letras que te fazem se apaixonar mesmo sem estar apaixonado. A voz dele é um calmante natural e ele caba de passar pelo Recife com sua Turnê - Troco Likes que eu infelizmente não pude ir :'(
Mas isso não me impede de escutar sue último Cd pelo menos uma vez ao dia, já sei todas as músicas de cor! Tenho uma playlist no spotify caso estejam interessado em ouvi -lá clique aqui
Deixarei pra vocês no post minhas 4 músicas favoritas, caso jpa conheçam ele ou conheceram agora escutem o cd e me contem qual sua música favorita dele, okay? Aguardarei os comentários ♥
1 - Cataflor ♥
2 - Coisa linda ♥
3 - Amei te ver ♥
4 - Alexandria ♥
Depois de ouvir essas músicas como não amar esse homem? Conhecem o Tiago ou acabaram de conhecer? Me contem nos comentários ♥
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
#LeiaUmNacional: Guilherme Oli ♥
Olá pessoas, o Autor entrevistado de hoje é o Guilherme Oli, espero que gostem de conhecer um pouco mais do autor.
1º Por que decidiu se tornar escritor?
Eu escrevo desde pequeno e acabei indo por esse caminho meio que sem perceber mesmo... rs.
Porém, a decisão de lançar o primeiro livro veio depois de acompanhar o processo de lançamento do livro Condicional, do Paulo Sérgio Moraes. Percebi que era uma atividade que estava ao meu alcance e decidi encarar.
2º Qual sua maior inspiração para escrever?
Hoje em dia posso dizer que o que me inspira e me motiva é o retorno que recebo de leitores, parceiros e amigos. Sem este feedback eu tenho lá minhas dúvidas se continuaria escrevendo. Por mais que seja uma atividade prazerosa, penso que não faz muito sentido escrever algo que não será lido e apreciado.
3º Já teve uma fase de bloqueio criativo? Se sim como foi que conseguiu sair dela?
Eu sempre tenho! Geralmente quando o bloqueio aparece tento procurar a causa dele pra solucionar. Por exemplo, se é uma ideia mal trabalhada, um texto que ainda não está muito coerente ou mesmo se eu realmente quero contar aquela história (e não outra).
Também posso ter bloqueios por falta de feedback, uma visão externa sobre o texto.
No geral, quando busco a causa costuma dar certo e o bloqueio vai embora.
Ah, uma pausa de vez em quando também ajuda!
4º Você acredita que as pessoas estão se tornando leitores mais cedo hoje devido ao mercado literário estar bem variado?
Eu acho que isso depende muito, em primeiro lugar, das referências. Quando os livros são apresentados logo cedo em casa ou na escola (seja pelos professores como por outros colegas de classe), a tendência é que os leitores criem o hábito mais cedo.
Mas não dá pra negar que a maior facilidade de acesso à informação (principalmente pela internet) desperta maior curiosidade.
Uma outra coisa que colabora muito são as leituras seriadas, sagas, etc. Elas criam uma legião de fãs muito significativa que ajudam muito no sucesso destes livros.
5º Qual seu escritor favorito e por quê?
Nossa... Difícil escolher um! Posso dizer que o meu preferido no momento é o Etgar Keret, um autor que descobri recentemente. Dos nacionais, eu diria que o Ricardo Lísias é meu favorito.
6º Gosta de produzir ouvindo música? Se sim quais?
Na maior parte das vezes eu escrevo em silêncio, mas gosto sim! De preferência instrumentais ou que eu não conheça a letra para não me distrair cantando junto mentalmente... rs.
7º Hoje em dia os jovens vem cada vez mais devorando livros e mais livros. No futuro acredita que boa parte da nossa sociedade vai adotar o hábito da leitura com mais facilidade?
As chances são boas, pois estes jovens podem incentivar os filhos a criar o hábito! Além disso, com o advento dos e-books fica ainda mais fácil e dinâmico.
8º Qual sua relação com seus leitores?
É bem legal! Eu tento estar em contato com eles não apenas para saber o que acharam do meu livro, mas para saber o que mais eles estão lendo. Na verdade, é mais sobre isso que conversamos. Alguns acabam até se tornando meus amigos e me indicam livros também. Pelo instagram, principalmente, eu consigo me comunicar melhor com eles. É uma troca muito rica, com certeza!
9º Sei como é maravilhoso para um escritor ter seu trabalho reconhecido, Como foi saber que livro seria publicado?
No começo custa a cair a ficha, sabe? Eu só fui ter noção disso quando o primeiro exemplar de prova chegou até mim. E cada novidade foi uma emoção diferente: a primeira dedicatória, a primeira vez que vi meu livro numa prateleira de livraria, a primeira resenha em blog e por aí vai... E tenho certeza que esse sentimento se renova a cada livro lançado!
10º Faça ma lista dos seus 5 livros nacionais preferidos.
Ah, que sofrimento! Só 5? Rs
Bom, eu vou ter que ser imparcial na minha lista e não citar amigos ou parceiros. Por mais que tenha amado os livros, para não ficar injusto, sabe? Então, me desculpem amigos!
Escolhi cinco nacionais que li nos últimos anos e que curti demais:
1. Fim, da Fernanda Torres;
2. O céu dos suicidas, do Ricardo Lísias;
3. Queria ver você feliz, da Adriana Falcão;
4. Perácio, do Bráulio Mantovani;
5. Put some farofa, do Gregório Duvivier.
Sobre mim:
Guilherme Oli tem 31 anos e vive em São Paulo-SP.
Contatos:
• guiaugoli@gmail.com
• facebook.com/guiaugoli
• facebook.com/OliEMoraes
• instagram.com/oli.moraes
• twitter.com/oliemoraes
Livros:
Remoto e Improvável (PerSe – 2014)
Um homem e uma mulher se conhecem e, por alguma razão misteriosa, se atraem. Por que não se entregar? Afinal, amanhã, ninguém sabe.
Mas e quando há quilômetros de distância e inimigos clássicos de toda persistência amorosa entre eles?
E quando nem os autores sabiam como esse romance terminaria e simplesmente deixaram-se levar por esse turbilhão de emoções vivido pelos personagens?
Conheça Tarso e Bia. Uma história epistolar, contada apenas em trocas de e-mails e sem um caminho pré-estabelecido.
E pode ser que seja uma história de amor.
Remetente N.15 (Letras e Versos – 2015)
Um investigador encontra 14 cartas com algo em comum: seus remetentes estão desaparecidos.
Mas ainda há mais um. Quem será o Remetente N.15? A cada carta, um novo autor.
PROJETO LEIA UM NACIONAL – ENTREVISTANDO ESCRITORES NACIONAIS
1º Por que decidiu se tornar escritor?
Eu escrevo desde pequeno e acabei indo por esse caminho meio que sem perceber mesmo... rs.
Porém, a decisão de lançar o primeiro livro veio depois de acompanhar o processo de lançamento do livro Condicional, do Paulo Sérgio Moraes. Percebi que era uma atividade que estava ao meu alcance e decidi encarar.
2º Qual sua maior inspiração para escrever?
Hoje em dia posso dizer que o que me inspira e me motiva é o retorno que recebo de leitores, parceiros e amigos. Sem este feedback eu tenho lá minhas dúvidas se continuaria escrevendo. Por mais que seja uma atividade prazerosa, penso que não faz muito sentido escrever algo que não será lido e apreciado.
3º Já teve uma fase de bloqueio criativo? Se sim como foi que conseguiu sair dela?
Eu sempre tenho! Geralmente quando o bloqueio aparece tento procurar a causa dele pra solucionar. Por exemplo, se é uma ideia mal trabalhada, um texto que ainda não está muito coerente ou mesmo se eu realmente quero contar aquela história (e não outra).
Também posso ter bloqueios por falta de feedback, uma visão externa sobre o texto.
No geral, quando busco a causa costuma dar certo e o bloqueio vai embora.
Ah, uma pausa de vez em quando também ajuda!
4º Você acredita que as pessoas estão se tornando leitores mais cedo hoje devido ao mercado literário estar bem variado?
Eu acho que isso depende muito, em primeiro lugar, das referências. Quando os livros são apresentados logo cedo em casa ou na escola (seja pelos professores como por outros colegas de classe), a tendência é que os leitores criem o hábito mais cedo.
Mas não dá pra negar que a maior facilidade de acesso à informação (principalmente pela internet) desperta maior curiosidade.
Uma outra coisa que colabora muito são as leituras seriadas, sagas, etc. Elas criam uma legião de fãs muito significativa que ajudam muito no sucesso destes livros.
5º Qual seu escritor favorito e por quê?
Nossa... Difícil escolher um! Posso dizer que o meu preferido no momento é o Etgar Keret, um autor que descobri recentemente. Dos nacionais, eu diria que o Ricardo Lísias é meu favorito.
6º Gosta de produzir ouvindo música? Se sim quais?
Na maior parte das vezes eu escrevo em silêncio, mas gosto sim! De preferência instrumentais ou que eu não conheça a letra para não me distrair cantando junto mentalmente... rs.
7º Hoje em dia os jovens vem cada vez mais devorando livros e mais livros. No futuro acredita que boa parte da nossa sociedade vai adotar o hábito da leitura com mais facilidade?
As chances são boas, pois estes jovens podem incentivar os filhos a criar o hábito! Além disso, com o advento dos e-books fica ainda mais fácil e dinâmico.
8º Qual sua relação com seus leitores?
É bem legal! Eu tento estar em contato com eles não apenas para saber o que acharam do meu livro, mas para saber o que mais eles estão lendo. Na verdade, é mais sobre isso que conversamos. Alguns acabam até se tornando meus amigos e me indicam livros também. Pelo instagram, principalmente, eu consigo me comunicar melhor com eles. É uma troca muito rica, com certeza!
9º Sei como é maravilhoso para um escritor ter seu trabalho reconhecido, Como foi saber que livro seria publicado?
No começo custa a cair a ficha, sabe? Eu só fui ter noção disso quando o primeiro exemplar de prova chegou até mim. E cada novidade foi uma emoção diferente: a primeira dedicatória, a primeira vez que vi meu livro numa prateleira de livraria, a primeira resenha em blog e por aí vai... E tenho certeza que esse sentimento se renova a cada livro lançado!
10º Faça ma lista dos seus 5 livros nacionais preferidos.
Ah, que sofrimento! Só 5? Rs
Bom, eu vou ter que ser imparcial na minha lista e não citar amigos ou parceiros. Por mais que tenha amado os livros, para não ficar injusto, sabe? Então, me desculpem amigos!
Escolhi cinco nacionais que li nos últimos anos e que curti demais:
1. Fim, da Fernanda Torres;
2. O céu dos suicidas, do Ricardo Lísias;
3. Queria ver você feliz, da Adriana Falcão;
4. Perácio, do Bráulio Mantovani;
5. Put some farofa, do Gregório Duvivier.
Sobre mim:
Guilherme Oli tem 31 anos e vive em São Paulo-SP.
Contatos:
• guiaugoli@gmail.com
• facebook.com/guiaugoli
• facebook.com/OliEMoraes
• instagram.com/oli.moraes
• twitter.com/oliemoraes
Livros:
Remoto e Improvável (PerSe – 2014)
Um homem e uma mulher se conhecem e, por alguma razão misteriosa, se atraem. Por que não se entregar? Afinal, amanhã, ninguém sabe.
Mas e quando há quilômetros de distância e inimigos clássicos de toda persistência amorosa entre eles?
E quando nem os autores sabiam como esse romance terminaria e simplesmente deixaram-se levar por esse turbilhão de emoções vivido pelos personagens?
Conheça Tarso e Bia. Uma história epistolar, contada apenas em trocas de e-mails e sem um caminho pré-estabelecido.
E pode ser que seja uma história de amor.
Remetente N.15 (Letras e Versos – 2015)
Um investigador encontra 14 cartas com algo em comum: seus remetentes estão desaparecidos.
Mas ainda há mais um. Quem será o Remetente N.15? A cada carta, um novo autor.
Essa foi a entrevista gente, espero que tenham gosto. Muito obriga Guilherme por aceitar participar do projeto;
Tenham uma boa noite leitores beijos, Andresa!
terça-feira, 1 de setembro de 2015
#LeiaUmNacional: Fernanda Medeiros.
Oi gente, tudo bem? A entrevistada de hoje para campanha #LeiaUmNacional uma das autoras de Triângulos de quatro lados a Fernanda Medeiros, espero que gostem da entrevista e de conhecer um pouco mais da autora.

PROJETO LEIA UM NACIONAL
– ENTREVISTANDO ESCRITORES NACIONAIS.
1º
Por que decidiu se tornar escritor?
Vou te confessar uma
coisa. Eu sou muito tímida e travo até pra falar "Oi, tudo bem?" Então,
as palavras escritas se transformaram em um refúgio, pra mim. É minha melhor
forma de me expressar, sabe? Sou muito mais eloquente ao escrever. Se me
fizesse essa mesma pergunta e eu precisasse falar para responder, eu diria:
"Pão de batata." E só. kkkk Já para escrever... Vou tagarelar por
horas. Brincadeiras à parte sabe aquela história da varinha do
Harry Potter que
escolhe seu dono? Acho que comigo foi assim. Eu aprendi a escrever e já comecei
a criar pequenos poemas sobre coisas das quais gostava. A maioria deles era
sobre chuva. Eu sempre gostei de chuva. kkk
Depois, escrever se
tornou um refúgio, um lugar onde eu podia explorar minha mente, e expurgar meus
medos, traumas. Quando eu escrevia, o mundo era um lugar melhor. Ou pelo menos
um lugar onde era suportável viver. Escrever me salvou nos piores momentos da
minha vida, e eu nem tinha consciência disso, porque era nova demais para ter
essa noção. Eu só escrevia. E poder dizer hoje que sou escritora, assim de
profissão, é a realização de um sonho que surgiu quando comecei a juntar as
primeiras palavras. Não sei o que seria de mim, se não fossem as palavras
escritas.
2º
Qual sua maior inspiração para escrever?
Vou citar um cara que eu
gosto, pra falar sobre isso. Uma vez eu li uma entrevista do Mike Shinoda
-aquele lindo do Linkin Park- em que perguntava a ele qual era a inspiração
dele para criar a arte dele, música. Ele disse que escrevia sobre emoções
universais, fossem insignificantes, otimistas ou frustrantes. Disse que
escrevia sobre o cotidiano, porque sabia que havia outras pessoas indo na mesma
direção que ele. Depois que li isso, há dez anos, eu poli um conceito. Não sou
a única pessoa que já sofreu um trauma, que já passou por uma alegria
sufocante, que já sentiu saudade ou que já chorou de tristeza.
Há algo de humano em
tudo o que fazemos, e, por mais que sejamos completamente diferentes um do
outro, eu e você, temos em comum essa característica que nos une em um rebanho
de emoções desgovernadas e passionais. Depois que admiti isso tentei escrever
com honestidade, porque sei que, em algum lugar, alguém se sentiria como eu. Em
algum lugar do mundo sei alguém se identificaria comigo e poderíamos
compartilhar uma experiência. Autores e leitores vivem disso, afinal, não é?
Uma troca de experiências.
Por isso posso dizer
que, tal como o Mike, eu me inspiro nas emoções universais, porque elas são
universais.
3º
Já teve uma fase de bloqueio criativo? Se sim, como foi que conseguiu sair dele?
Todo mundo tem um bad
hair day, né? Rsrs. Já passei por muitos dias em que eu encarava a folha em
branco e não conseguia soltar sequer uma palavra. Às vezes porque estava com a
cabeça longe, pensando em algum problema, ou por cansaço mesmo. Quando acontece
eu sempre paro, respiro, e vou fazer outra coisa. Inspiração não tem hora
marcada, uma fórmula. Então, no momento em que eu me sinto vazia, busco inspiração
em coisas simples. Leio um livro, vejo um filme, ouço uma música. Arte me
inspira. Ver o que o ser humano é capaz de criar me inspira a criar também. A
capacidade de criar, a criatividade do ser humano, tudo isso é capaz de mudar o
mundo. É um poder sem limites e, se você quer saber o que eu penso, com grandes
poderes... Haha, vem grandes responsabilidades!
4º
Você acredita que as pessoas estão se tornando leitores mais cedo hoje devido
ao mercado literário estar bem variado?
Com toda a certeza. Eu
nasci na geração que acompanhou o crescimento de uma saga que mudou a história
da literatura mundial, Harry Potter. Sinto um profundo orgulho de ter feito parte
dessa geração e me sinto profundamente feliz quando vejo leitores tão jovens
que nos acompanham que consomem livros e que, ainda que muito jovens, tem um
senso crítico em formação. Para que houvesse um mercado literário variado,
houve antes um interesse por parte dos leitores em geral. Falo por mim, como
autora, que me sinto feliz quando vejo crianças pedindo para ler. E falo por
mim, como leitora, que me sinto feliz ao entrar em uma livraria cheia, e quando
posso compartilhar meu amor pela leitura com milhares e milhares de outras
pessoas. É lindo!
5º
Qual seu escritor favorito e por quê?
Vixi. Rsrsrs. Pergunta
como é possível chegar à paz mundial... É mais fácil. Rsrs. Bem... Vou contar
um segredo. Eu tenho uma forte tendência ao gótico, ao sombrio, essas coisas
obscuras. Minha diva, Amy Lee, tem uma frase que eu utilizo sempre que é:
"Aqui na escuridão eu me conheço." Então, na literatura também é
assim, por isso vou falar do meu amor platônico. Neil Gaiman é um dos meus
favoritos porque a pessoa que escreve livros como Coraline, Sandman e O Livro
do Cemitério merece o Oscar, o Nobel, o Grammy, e todos esses prêmios
importantes. Rsrs. Que argumento, hein? Mas, falando sério, eu sou
completamente apaixonada pelo modo como o Neil Gaiman conduz todas as histórias
que ele cria. Eu sempre comento isso, mas é porque é a verdade. Ele escreve com
uma delicadeza, com uma sutileza, é puramente grandioso e morbidamente bonito.
Quero casar com ele,
quero ser mãe dos filhos dele, quero que ele escreva mais um milhão de
histórias. kkkkk
6º
Gosta de produzir ouvindo música? Se sim quais?
Eu estou escutando
música agora mesmo, enquanto respondo a entrevista. Rsrs. Led Zeppelin - Babe
I'm gonna leave you. Minha imaginação é movida à melodias, então eu ouço
músicas o tempo inteiro. Eu acordo ouvindo música, corro ouvindo música vou à
academia ouvindo música e quando não estou ouvindo música, estou cantando
sozinha. Música faz parte de mim, então, na hora de escrever, ela também me
ajuda a pensar, a criar. As melodias me conectam com minha imaginação. Elas me
envolvem com o sentimento, com as cores que elas pintam e com as palavras que
não dizem, e até com as que dizem. A subjetividade de uma boa música flui como
inspiração, para mim.
Meu tipo de música
preferido é rock, mas eu sou de uma vertente mais obscura. Algumas das minhas
bandas preferidas são Lacuna Coil, Whitin Temptation, Tristania, Epica, Theatre
of Tragedy. Também gosto do
System of a Down, Korn, Linkin Park, Slipknot, Metallica, Avenged Sevenfold... E,
por fim, Evanescence e My Chemical Romance, que possuem alguns dos álbuns mais
inspiradores que eu já ouvi.
7º
Hoje em dia os jovens vem cada vez mais devorando livros e mais livros, No futuro
acredita que boa parte da nossa sociedade vai adotar o hábito da leitura com
mais facilidade?
Acredito que sim. O fato
de que os livros estão em evidência e a massa de leitores é cada vez maior dá
um novo costume ao brasileiro, o hábito de ler. E certos hábitos adquiridos na
infância e na adolescência são levados para a vida inteira. Eu,
particularmente, torço para que ele não morra jamais, porque ainda não
inventaram um jeito melhor de passar o tempo. Ler ainda é a melhor diversão pra
mim. Claro, tem o vIdeo game e os filmes, mas ler... Só não é melhor que
escrever. kkk
8º
Qual sua relação com seus leitores?
Hm... Às vezes eu acho
que meu coração não vai aguentar tanta alegria. kkkk São infartos diários
sempre que vejo a capa da Triângulo de 4 Lados em algum lugar. Sempre que vejo
que alguém está lendo, e todas as mensagens de apoio e de carinho que recebo.
Sinto-me mais perto de realizar meu sonho a cada novo leitor, a cada vez que um
leitor dá vida à Sara, ao Brent, ao Rodrigo e ao Matheus, personagens centrais
da história. Eu também sempre deixo o caminho aberto para discussões, respondo
dúvidas. Tenho uma relação bem próxima com o público, e amo isso. Aceito
críticas, quando feitas com respeito, e, pra ser sincera, eu prefiro as
críticas ao elogio, porque o elogio ilude, e a crítica me mostra onde eu errei,
para que possa corrigir e buscar a perfeição.
9º
Sei como é maravilhoso para um escritor ter seu trabalho reconhecido, como foi
saber que livro seria publicado?
Depois de chorar? Bem,
eu saí dançando pela casa e, acredite, eu não sei dançar. Aí eu chorei de novo.
Aí eu comecei a pular no quarto. Aí eu me deitei e fiquei olhando o teto. Aí
depois eu levantei e liguei pro meu namorado, e falei com as minhas amigas no
wpp. Aí depois eu ouvi We are the champions, em homenagem à Sara, personagem
principal da Triângulo. Nem lembro se eu comi, naquele dia. Só conseguia pensar
em: O triângulo vai ser publicado. O triângulo vai ser publicado. O triângulo
vai ser publicado. AAAAAAAAHHHH! Hahaha
10º
Faça ma lista dos seus 5 livros nacionais preferidos.
Espíritos de Gelo -
Raphael Draccon.
Noite na Taverna -
Álvares de Azevedo.
A Morte sem nome -
Santiago Nazarian.
Prova de Fogo - Pedro
Bandeira.
Um amor, um café e Nova
York - Augusto Alvarenga.
Então pessoal essa foi a entrevista, espero que tenham gostado, apesar de ser suspeita para opinião devido ao carinho e simpatia que criei por essa autora mesmo sem a conhecer ainda, poucas pessoas escrevem com tanto sentimento e paixão, me sinto muito orgulhosa por ter tido o prazer de entrevistar uma autora assim. Fernanda muito obrigada por essa bela entrevista que você publique mais e mais livros, parabéns pela pessoa/escritora que você é!
<------- Foto da autora
Ainda não acabou ela mandou um release uma bela sinopse do livro para vocês, espero que curtam!

Triângulo de 4 Lados
Adelina Barbosa; Fernanda
Medeiros
Editora D'Plácido | 320 p. |
R$29,90
Sinopse:
Unhas mal pintadas de preto e camisas de bandas.
Ela ama O Diário de Bridget Jones, chocolate, e a banda Misfits. Odeia trovões,
lágrimas, e ser chamada de criança. Sara Alcântara tem 17 anos e, como qualquer
garota de sua idade, tem um relacionamento de amor e ódio com a mãe, com seus
estudos, e com a própria vida. Ama suas amigas, que são seu suporte, e sua
base. Até aquela paixão adolescente, platônica, ela possui. Ele tem nome,
sobrenome, e grau de parentesco: Rodrigo Guano, seu primo. Depois do primeiro
beijo, tudo pode acontecer. Ou assim ela pensa ser, até que viaja para Paris
para passar as férias. Quando volta, tudo está diferente, inclusive ela. Sara
se vê inserida num triângulo amoroso... Ou seria um quadrado?
Breves Biografias:
Adelina Barbosa é formada em Relações Internacional e Pós-graduada em Projetos Editoriais Impressos. Sempre com um livro na bolsa e um bloco de anotações para não perder nenhuma ideia. Extremamente romântica e sentimental... Principalmente na TPM.
Fernanda Medeiros é formada em Direito e escreve desde criança. Tem sua própria forma de ver o mundo, e ele se parece com filmes de Tim Burton, canções de Amy Lee e a literatura de Neil Gaiman. Ama ler ficção científica e quadrinhos de Super-Heróis. E... Viva ao Batman!
***
As autoras se conheceram na internet em 2006, em um site onde escreviam fanfics – histórias de personagens famosos criadas por seus fãs – e desde então trabalham juntas. O título que foi lançado pela Editora D'Plácido, no dia 15 de Agosto, na Livraria Saraiva do Shopping Partage, em Mossoró - Rio Grande do Norte, é a estreia delas como autoras.
O livro já está em à venda no site da editora: www.livrariadplacido.com.br
Leia um trecho do livro:
http://issuu.com/editoradplacido/docs/issuu_triangulo_de_4_lados
Gostam da entrevista? Já conheciam o trabalho das autoras ou conheceram agora? Me conte nos comentários!
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Oi, Leitor!

Andresa Costa
22 anos, booktuber & Estudante de Jornalismo. Sonha em conhecer vários lugares do mundo, mas também gosta da ideia de conhecer o Brasil primeiro. E acredita que se você não gosta de ler é porque ainda não encontrou o livro certo.

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